Os aminoácidos de cadeia ramificada (AACR/BCAA): leucina, isoleucina e a valina, são aminoácidos essenciais na dieta humana, e ultimamente, esses aminoácidos principalmente a leucina tem ganhado certa atenção pelas suas propriedades fisiológicas. O objetivo desta revisão de literatura é almejar o maior número de estudos e outras revisões com humanos, abordando os efeitos da suplementação de leucina isoladamente ou não, nos processos anabólicos sobre a síntese, degradação proteica muscular e prevenção da sarcopenia. Foram avaliados 8 estudos, todos com humanos, com a presença de atividade física ou não e privação ou não de alimentação. Entre os estudos analisados, foi verificado que 7 estudos associam os efeitos benéficos da suplementação de leucina e apenas 1 artigo menciona que o exercício de endurance não teve resultados benéficos com o consumo da leucina com relação à síntese muscular associada ao exercício. Alguns estudos mencionam que a leucina promove a síntese proteica muscular através da proteína quinase alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) que estimula as três proteínas chaves: a proteína quinase ribossomal S6 de 70 kDA (p70S6K), a proteína 1 ligante do fatorde iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), e o fator de iniciação eucariótico 4G (elF4G). Verifica- se também que a leucina age estimulando a fase de iniciação da tradução do RNA- mensageiro em proteína, por mecanismos tanto dependentes quanto independentes de insulina e da mTOR. Apesar de 90% dos artigos serem positivos com relação à suplementação de leucina e síntese proteica muscular, fazem-se necessários outros estudos e pesquisas que abordem mais treinos, principalmente de endurance.
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Gonçalves, L. (2013). A suplementação de leucina com relação à massa muscular em humanos. Revista Brasileira de Nutriçao Esportiva, 7(40), 3.